Modelo foi o primeiro no qual se pôde teclar de modo que as letras aparecessem na tela do computador
Um exemplar do primeiro computador da Apple, fabricado por Steve Jobs e Steve Wozniak
em 1976, foi vendido nesta
sexta-feira (15/06) em Nova York por US$ 374,5 mil (R$ 765 mil), em um
leilão realizado pela Sotheby's,
no qual também foram oferecidas as primeiras edições de livros e manuscritos de
figuras históricas.
"Este computador
representa o nascimento da Apple, não só em teoria, mas também como produto
físico", disse o diretor do departamento de Livros da Sotheby's, Richard
Austin, em alusão a um dos 50 computadores que restam da primeira série de 200 criados por Jobs e Wozniak.
Mais de 35 anos
depois, este computador, um dos seis únicos daquela época que ainda funcionam e
que inclui os manuais de usuário básico, alcançou um preço de US$ 374,5 mil.
Este protótipo foi
apresentado por Jobs e Wozniak no Clube de Computadores Homebrew, em Palo Alto
(Califórnia) em 1976, e apenas Paul Terrell, proprietário de uma cadeia de
lojas chamada Byte Shop, interessou-se pelo produto.
Terrell lhes
encomendou um pedido de 50 computadores, que os dois inventores fabricaram em
30 dias, e começou a vendê-los por US$ 666,66 a unidade.
"Este é o
primeiro computador no qual se pôde teclar de modo que as letras aparecessem na
tela, o que representou uma revolução tecnológica, embora na época isso
parecesse mais uma excentricidade", comentou Austin.
Além disso, assinalou
que suas peças, que foram criadas separadamente, constituem o princípio da
longa saga de iPhones, iPods e iPads que se transformaram no legado da marca
Apple, que no segundo trimestre do ano fiscal de 2012 registrou um lucro
líquido de US$ 11,622 bilhões.
Além disso, um
relatório manuscrito de Jobs que data de 1974, quando ele ainda trabalhava para
a empresa Atari, sobre como melhorar um videogame de futebol para PC alcançou
um preço de US$ 27,5 mil.
Outro destaque do
leilão foram os US$ 152,5 mil pagos por um lote de 114 cartas escritas pelo ex-
presidente americano Dwight Eisenhower a sua mulher, Mamie, entre 1940 e 1952.
EFE
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