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segunda-feira, 14 de maio de 2012

E o que é Open Source?

Open Source) sendo tratados como se fossem a mesma coisa. De igual maneira, não é difícil encontrar a expressão "código aberto" como mero sinônimo de "código-fonte aberto". Não há, necessariamente, erros aqui, mas há diferenças.
O Open Source é um movimento que surgiu em 1998 por iniciativa principal de Bruce Perens, mas com o apoio de várias outras pessoas que não estavam totalmente de acordo com os ideais filosóficos ou com outros aspectos do Software Livre, resultando na criação da Open Source Initiative (OSI).
A Open Source Initiative não ignora as liberdades da Free Software Foundation, por outro lado, tenta ser mais flexível. Para isso, a organização definiu dez quesitos para que um software possa ser considerado Open Source:
  1. Distribuição livre;
  2. Acesso ao código-fonte;
  3. Permissão para criação de trabalhos derivados;
  4. Integridade do autor do código-fonte;
  5. Não discriminação contra pessoas ou grupos;
  6. Não discriminação contra áreas de atuação;
  7. Distribuição da licença;
  8. Licença não específica a um produto;
  9. Licença não restritiva a outros programas;
  10. Licença neutra em relação à tecnologia.
A descrição de cada um desses critérios pode ser encontrada em softwarelivre.org/open-source-codigo-aberto ou em www.opensource.org/docs/definition.php (em inglês).
Analisando as características da Free Software Foundation e da Open Source Initiative, percebemos que, em muitos casos, um software livre pode também ser considerado código aberto e vice-versa.
A diferença está, essencialmente, no fato de a OSI ter receptividade maior em relação às iniciativas de software do mercado. Dessa forma, empresas como Microsoft e Oracle, duas gigantes do software proprietário, podem desenvolver soluções de código aberto utilizando suas próprias licenças, desde que estas
respeitem os critérios da OSI. No Software Livre, empresas como estas provavelmente enfrentariam algum tipo de resistência, uma vez que suas atividades principais ou mesmo os programas oferecidos podem entrar em conflito com os ideais morais da Free Software Foundation.
Apesar disso, Free Software Foundation e Open Source Initiative não são inimigas. Embora não concordem em alguns pontos, ambas as entidades se respeitam e reconhecem a importância da atuação de cada uma. De certa forma, pode-se dizer inclusive que o trabalho das duas organizações se complementam: a FSF atuando mais pelo lado social; a OSI, pelos contextos técnicos e de mercado.

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